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RENATO ROCHA

Renato da Silva Rocha, conhecido também como Billy ou Negrete (Rio de Janeiro27 de maio de 1961), é um músico brasileiro. Foi baixista e compositor da banda Legião Urbana, no qual fez parte do elenco nos três primeiros discos do grupo, Legião UrbanaDois e Que País É Este.1

 

Carreira

 

A primeira banda que Rocha integrou foi a Gestapo. A banda era formada por Lulu Gouveia; Judas; Joãozinho Viradinha (que depois virou cantor Gospel) e Renato Rocha. Depois, Negrete formou com Toninho Maia a banda Hosbond Kama.1

Em 1981, ele passou a integrar a banda Dents Kents, composta por Fred (Vocal); Ameba (Bateria – que mais tarde mudou seu nome para Jander e foi para Plebe Rude); Feijão (Guitarra) e Renato Rocha (baixo). O Dents Kents existiu de 1981 a 1982.

 

Na Legião Urbana

 

Ingressou na Legião Urbana logo depois de a banda ter assinado o contrato com a EMI, em 1984, e Renato Russo ter cortado seus pulsos, não podendo usar o instrumento por uns tempos. Era amigo de Marcelo Bonfá, baterista da Legião, o que facilitou sua entrada para a banda. A partir daí, virou quadro fixo do grupo e compôs Quase sem querer e Daniel na cova dos leões, junto com o líder da banda.1

Renato Rocha deixou a Legião em 1989, no início dos trabalhos para o álbum As Quatro Estações. Após anos, Billy foi convidado a fazer uma participação no álbum Uma Outra Estação, tocando contrabaixo na faixa Riding Song, que se tratava de uma faixa em que a passagem dos instrumentos e o coral do refrão estavam gravados. Contudo, como não havia a voz de Renato Russo, a gravadora utilizou depoimentos dos quatro membros da banda em cima do arranjo.

 

Depois da Legião Urbana

 

Depois da Legião Urbana, Renato Rocha integrou as bandas: Cartilage, na qual lançou o disco Cartilage Virtual, e Solana Star, cujo nome fazia referência ao navio Solana Star, que naufragou em 1987. A banda Cartilage que Renato Rocha integrou, não é o grupo Cartilage, banda de death metal da Finlândia.

 

 

Vida pessoal

 

Renato Rocha nasceu em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em 1961, mas mudou-se para Brasília em 1970, aos nove anos, porque seu pai, militar, havia sido transferido para capital nacional. O primeiro lugar de Brasília em que Renato Rocha viveu foi na W3, onde ficou de 1970 a 1974. Em 1974, Renato Rocha mudou-se para a quadra 306, onde passou a ter contato com a banda Tela, uma das várias bandas brasilienses surgidas na década de 1970. Nessa época, Rocha também começou a fazer bicicross (BMX). Apesar do contato com a banda Tela, Rocha nunca a integrou'.

Os primeiros apelidos de Renato Rocha foram: Renatão, por causa de seu tamanho, e Romeu, herói olímpico grego das lutas – o músico sempre foi brigão. Quando entrou para o time de vôlei da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), ganhou o apelido de Negrelle, que foi um famoso jogador do clube. Mais tarde, porém, o apelido foi mudado para Negrete, numa brincadeira de seus amigos com o sotaque francês. Ainda em Brasília, Renato Rocha foi membro da facção "hardcore" dos "punks" dessa cidade (gangue dos Carecas).

Renato Rocha mudou-se logo depois para a Quadra 16, onde passou a ser amigo de Geruza, o ex-integrante das bandas Escola de Escândalos e Blitx 64. Nessa mesma época, através de Geruza, Renato Rocha conheceu Andre Pretorius, Renato Russo e Fê Lemos. O baixista ficou amigo de Renato Russo, tanto que em um de seus aniversários, Negrete ganhou de Junior um disco da Barbra Streisand.

Em 1981, escapou de ser preso na Rockonha, organizada por um grupo de jovens brasilienses, porque, ao passar mal, após tomar chá de cogumelo, saiu da festa mais cedo. Nessa festa, 

 

Morador de rua e apoio da mídia

 

Em 25 de março de 2012, o programa jornalístico Domingo Espetacular, da Record, exibiu uma matéria em que mostrava que o baixista havia se transformado em morador de rua no Rio de Janeiro. A reportagem descrevia a série de acontecimentos que o levaram a perder tudo e ir morar nas ruas cariocas. Especulava também o porquê de os direitos autorais não serem suficientes para que o músico conseguisse tocar sua vida dignamente e também o porquê de sua vida ter se transformado tão radicalmente2 3 Ainda na reportagem, o ECAD comunicou que repassa ao músico um valor de cerca de R$ 900 por mês.4

Foi cogitado que o ex-baixista da Legião Urbana estava sofrendo por problemas mentais ou por abuso de drogas. O mesmo aceitou fazer um tratamento numa clínica, com o apoio de amigos e fãs. Familiares também estiveram dispostos a lhe prover um novo lugar para morar. Alguns músicos o chamaram para se integrar em uma nova banda.

 

Renato Rocha Dormindo na Rua, Reportagem Domingo Espetacular

27/03/2013  Pierre Lucena

O vídeo acima mostra todo o drama do ex-baixista do Legião.

Três fatos chamam a atenção para o debate.

O primeiro diz respeito à saída da banda e o abandono dos integrantes da Legião Urbana.

Quando saiu a reportagem, foi inevitável evitar a crucificação imediata de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. A história da expulsão de Renato Rocha da banda era pública, e de certo modo não dá para tirar as razões que levaram Renato Russo a isso.

É comum a falta de profissionalismo de integrantes de bandas de rock, já que muitos encaram aquilo como uma diversão, e não como uma profissão. Além disso, Renato Rocha nunca pareceu bater bem da cabeça. Basta ver uma entrevista dada por ele alguns anos atrás.

Mas também fica difícil aceitar como deixaram Renato Rocha chegar a esta situação. Por mais que a falta de profissionalismo exigisse a saída do baixista da banda, simplesmente esquecê-lo nas ruas é fazer de conta que ele não fez parte da história da banda.

 

O segundo ponto é como alguém que teve muito chega a uma situação como essa. Por mais que a vida tenha sido ingrata com Negrete (como é conhecido), ele facilmente se encaixaria como músico profissional. Até mesmo como trabalhador formal em alguma empresa ligada à música.

É uma junção de muito azar com muitas escolhas erradas.

Por fim, o mais bizarro.

Como é que alguém que participou de três dos mais importantes discos da história da MPB, que tem várias canções de sucesso de autoria, recebe R$ 900,00 por mês de direitos autorias.

Estes direitos autorais são repassados pelo misterioso Ecad, depois de arrecadados em shows de outros artistas.

Mas não pode ser apenas isto.

Renato Rocha também tem direito à vendagem destes 3 CD´s. E as vendas até hoje não são ridículas.

Basta lembrar que em 2006, dos 20 discos mais vendidos do Brasil, 3 foram da Legião Urbana. Isso duas décadas depois.

Para despertar ainda mais a curiosidade, basta ver que alguns grandes sucessos foram também de sua autoria, e vêm sendo executados por artistas que fazem muitos shows.

Por exemplo, a música Ainda é Cedo, é de sua autoria, e vem sendo tocada por Frejat nos muitos shows que o artista faz, inclusive no Rock in Rio. O próprio Legião Urbana fez um show com participações no Rock in Rio, e várias músicas de Renato Rocha foram executadas.

Isso sem falar nas várias bandas, como Capital Inicial, Paralamas, etc., que ainda tocam músicas da Legião Urbana em shows.

O Ecad arrecada 10% da receita estimada destes shows e repassa para o compositor sob a forma de direitos autorais. Mesmo que uma parcela pequena vá para o autor, já que várias músicas são executadas, R$ 900,00 é um valor ridículo.

O Ecad é hoje um dos muitos casos de associações privadas com poderes de Poder Público, como a CBF, COI, etc.

Já passou da hor de acabar com essa farra.

E quanto a Renato Rocha, espero que esta reportagem seja capaz de tirá-lo do fundo do poço. Sua participação no rock nacional faz parte da história de vida de cada um de nós.

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